Caminhoneiros protestavam desde as 8h30 desta quinta-feira (26/02), na BR-364, em Mineiros. A via foi liberada nesta tarde, no trevo do Distrito Agroindustrial de Mineiros. O ato integra a série de manifestações que ocorrem em todo o país contra o preço dos combustíveis e o baixo valor do frete. Durante a manhã, o congestionamento chegou a cerca de quatro quilômetros.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o tráfego foi liberado nos dois sentidos da via por volta das 11h. No entanto, o bloqueio foi retomado às 13h30 e novamente liberado às 14h, já que os caminhoneiros foram notificados com liminar judicial.

A Justiça Federal informou que duas liminares haviam sido expedidas na quarta-feira (25/02), determinando o desbloqueio da BR-364. Entretanto, os manifestantes ainda não tinham sido notificados. O oficial de Justiça – responsável por informar os caminhoneiros sobre as decisões – notificou a categoria às 14h e a via foi liberada.

O trecho registra protestos desde a semana passada, quando os atos começaram.

Entidades aceitam proposta, mas fim de protestos de motoristas não é certo
Sindicatos e associações que representam caminhoneiros aceitaram na noite desta quarta-feira (25/02) os termos do acordo proposto pelo governo para colocar fim aos protestos da categoria, que nos últimos dias promoveu bloqueios em rodovias por todo o país, gerando, inclusive, desabastecimento de produtos em algumas regiões.

Entretanto, o acordo não contou com o apoio de Ivar Luiz Schmidt, que se diz representante do Comando Nacional do Transporte, movimento que, segundo ele, é responsável por cerca de 100 pontos de bloqueio nas estradas.

Sindicatos e associações que representam caminhoneiros aceitaram na noite desta quarta-feira (25/02) os termos do acordo proposto pelo governo para colocar fim aos protestos da categoria, que nos últimos dias promoveu bloqueios em rodovias por todo o país, gerando, inclusive, desabastecimento de produtos em algumas regiões.

Entretanto, o acordo não contou com o apoio de Ivar Luiz Schmidt, que se diz representante do Comando Nacional do Transporte, movimento que, segundo ele, é responsável por cerca de 100 pontos de bloqueio nas estradas.

Negociação
Para chegar a um acordo com a categoria, o governo se comprometeu a sancionar sem vetos a Lei dos Caminhoneiros, aprovada pela Câmara no dia 11, e a não reajustar o preço do diesel nos próximos seis meses.

O anúncio foi feito pelo secretário-geral da Presidência, ministro Miguel Rossetto, após reunião com os representantes dos caminhoneiros nesta tarde em Brasília. O ministro disse ainda que empresários e motoristas elaborarão uma tabela para definir os preços do frete.

Em contrapartida, o governo exige a liberação imediata de todas as estradas com bloqueio no país. Em uma semana de mobilização nacional, já foram registradas paralisações de caminhoneiros em 14 estados.

Fonte: G1 Goiás, com G1 Economia (com adaptações)